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CDC |
A
Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou nesta 4ª feira (22.jul.2020) que ainda
aguarda autorização do Ministério da Saúde para dar início à produção de
vacinas contra o novo coronavírus, em parceria com a Universidade de Oxford. A
pasta afirma que tem discutido com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca a fim
de encontrar 1 modelo de contratação do desenvolvimento da vacina que seja “viável“.
Para
ser concretizada, a cooperação, anunciada em 27 de junho, precisa da assinatura
de 1 termo de transferência de tecnologia e de 1 certificado de recebimento de
doses para a 1ª remessa de produção. Só depois dos trâmites e da autorização da
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é que o Brasil poderia
começar a produzir as doses.
Na
avaliação da coordenadora do estudo brasileiro sobre a vacina de Oxford, a
médica Lily Yin Weckx, as doses devem ser disponibilizadas para o público até
dezembro para uso emergencial. Mas, segundo a Fiocruz, ainda é cedo para
comemorar: “Não há como a Fiocruz fazer previsões sobre quando a vacina estará
pronta ou eficaz, já que o acordo inclui apenas a transferência tecnológica. O
processo pode levar até 1 ano“, disse, em nota.
Resultados
preliminares das fases 1 e 2 dos testes da vacina de Oxford sugerem que ela é
segura e capaz de produzir resposta imunológica em voluntários saudáveis. Leia
a íntegra, publicada pela revista científica The Lancet,
na 2ª feira (20.jul.2020).
Procurado
o Ministério da Saúde emitiu a seguinte nota:
“O Ministério da Saúde, por intermédio da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), segue discutindo os termos do acordo com a empresa AstraZeneca, para
viabilizar o melhor modelo de contratação do desenvolvimento da vacina, de sua
tecnologia de produção e adequando os termos da encomenda tecnológica. Mais
detalhes sobre o acordo serão disponibilizados tão logo seja firmado.
O estudo no Brasil está na fase 3 da etapa clínica de
desenvolvimento em humanos, que testará a eficácia em 5000 participantes de
pesquisa brasileiros, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Este
estudo iniciou a inclusão de participantes de pesquisa em 23 de junho e não
possui ainda dados preliminares.
Com relação ao registro e incorporação da vacina, informa-se que
seguirão os ritos previstos em legislação específica. O Ministério da
Saúde segue acompanhando os resultados de estudos de vacinas para covid-19 à
medida que forem disponibilizados.”
Informações:
Poder360
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