O
estado de São Paulo registrou o primeiro caso no Brasil de morte de pessoa
infectada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). A vítima é um homem de 62 anos,
com histórico de diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática,que é o aumento
benigno da próstata natural em homens mais velhos. A informação foi divulgada
pelo governo estadual na manhã desta terça-feira (17).
Até a
última atualização desta reportagem, não havia sido divulgado o local onde o
homem morava e nem se viajou ao exterior ou se teve contato com alguém
contaminado no Brasil. Esse também foi o primeiro óbito registrado no Brasil.
Nesta
manhã, no momento em que a morte foi anunciada pelo governo de São Paulo, havia
301 casos confirmados pelas secretarias de Saúde dos estados de infecção pelo
vírus.
De
acordo com a Secretária Estadual de Saúde, o estado de São Paulo tem 152 casos
confirmados da doença até esta segunda-feira, com mais 1.777 casos suspeitos de
coronavírus. Em todo o Brasil são 234 casos confirmados, de acordo com o
boletim do Ministério da Saúde desta segunda-feira.
O
Governo de São Paulo avalia que o surto de coronavírus deve durar "de
quatro a cinco meses". No entanto, as medidas restritivas adotadas pela
administração estadual, como a suspensão das aulas e a restrição de eventos,
não devem ser aplicadas durante todo este período.
Reavaliação
de testes laboratoriais
Ainda
nesta segunda, o governo estadual disse que "vai avaliar" a nova
recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que todos os casos
suspeitos do novo coronavírus (Covid-19) sejam submetidos a exames
laboratoriais. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, José
Henrique Germann.
Na
sexta-feira (13) o governo de São Paulo havia anunciado que somente
pacientes internados seriam submetidos ao teste laboratorial na rede pública e
que o diagnóstico clínico seria adotado para outros casos suspeitos.
As
restrições impostas à circulação de de pessoas devido ao risco de contaminação
mudou a cara da cidade de São Paulo no início desta semana. Nesta manhã, trens
do Metrô estavam vazios.
G1

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