17 de maio de 2022

Professores de Brejo da Madre de Deus em greve sem data para encerrar.

 

A gestão se nega a conversar com a categoria e apresentar soluções, e decidiu sacrificar a educação de milhares de crianças brejenses.

Isso se dá por vários motivos, e um deles é a ausência do cumprimento da Lei Federal 11.738/2008 e da Lei Municipal que instituiu o Plano de Cargos e Carreira do Magistério.

Já tivemos algumas reuniões com equipe da gestão ao longo dos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, mas há mais de 30 dias as portas da prefeitura estão fechadas para nossa classe.

A gestão alega que não há recursos para cumprir com o reajuste, e de um total previsto em Lei e portarias interministeriais de 33,24% a gestão apresentou que poderia conceder um reajuste na casa dos 10,16%. A categoria não aceita que seu direito seja negado sem justificativa, pois analisando os recursos do FUNDEF (fundo que financia a educação) há sim a possibilidade de concessão do reajuste na sua integralidade.

Na última quarta-feira dia (04/05) a categoria esteve na reunião ordinária da câmara de vereadores para denunciar a situação que a educação do município se encontra, e mostrar que a insatisfação se dá para além do não reajuste salarial. Pois a merenda que é oferecida em Brejo da Madre de Deus não oferece uma nutrição digna para as nossas crianças que, por vezes, só tem essa refeição como fonte de alimentação. O investimento em transporte escolar de qualidade não acontece. As crianças que precisam utilizar o transporte escolar são obrigadas a andar amontoadas. As escolas (mesmo com mais de 24 meses da pandemia e mais de 16 meses que o atual grupo político assumiu a prefeitura) não foram reformadas e apenas receberam reparos. Entre outros inúmeros problemas...

Assim, como a gestão se nega a conversar com a categoria e apresentar soluções para toda essa problemática, nesta quinta-feira dia 05/05 a categoria paraliza as suas atividades na esperança de que a gestão cumpra a lei e atenda as reivindicações da categoria, pois não queremos fazer greve, mas fomos obrigados/as. O lugar que queremos estar é nas salas de aula, mas a gestão municipal não tem educação como prioridade e foi a gestão municipal que decidiu sacrificar a educação de milhares de crianças brejenses.


                      Blog do França

              Fonte: Douglas Ferreira

              Diretor do SINDUPROM-PE          

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