A
Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 975/20, que cria um programa
emergencial de crédito para pequenas e médias empresas, complementando o
Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Para o
deputado Silvio Costa Filho (Republicanos), diante dos impactos econômicos
decorrentes da pandemia de coronavírus, a aprovação da proposta tem um papel
fundamental neste momento de crise sanitária e econômica, já que vai garantir
um alívio fiscal para os empresários, além da manutenção dos postos de
trabalho.
O
crédito será operacionalizado pelo Fundo Garantidor para Investimentos e a
União vai elevar a participação no fundo em R$ 20 bilhões. Além disso, as
empresas terão mais oportunidade de crédito e poderão solicitar o auxílio
financeiro através de maquininhas de crédito, no valor de R$10 bilhões. As
operações terão taxa de juros de até 6% ao ano, com prazo de 36 meses para
pagamento, incluído o prazo de carência de seis meses para início do pagamento,
com capitalização de juros durante esse período. “O Congresso Nacional tem
feito um esforço para votar e aprovar medidas que ajudem o Brasil, sempre
dialogando com todo o setor produtivo e a equipe econômica. Não tenho dúvida
que o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito tem um papel fundamental para
ativar a economia, sobretudo preservando o emprego e a renda para a população.
O projeto vai ajudar no fluxo de caixa das empresas, vai dar carência de no
mínimo seis meses, além de garantir prazo de até 60 meses no pagamento do
auxílio. Um avanço neste momento difícil”, pontuou Silvio.
O
benefício poderá ser utilizado por empresas que tiveram receita bruta anual
maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 300 milhões no ano passado. Além da
MP 975, a Câmara dos Deputados aprovou várias medidas de socorro às empresas e
que visam garantir renda para quem mais precisa, a exemplo da PL 1274, que cria
o programa de auxílio emergencial para as Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte, possibilitando cobertura integral dos salários dos empregados em troca
da manutenção do vínculo empregatício e de linha de crédito especial. “As medidas econômicas que estão sendo
tomadas, a exemplo do auxílio emergencial para quem mais precisa e o suporte às
empresas, vão injetar recursos na economia na ordem de R$257 bilhões. Esses
recursos podem amenizar a queda do Produto Interno Bruto brasileiro prevista
para este ano. Até agora, mais de 65 milhões de brasileiros foram beneficiados
com o auxílio emergencial. Os R$ 121 bilhões já transferidos às famílias
geraram receita de R$ 36,4 bilhões para União, Estados e municípios. Caso o
gasto total previsto seja efetivamente realizado, os governos terão retorno de
até R$ 78,8 bilhões sob a forma de impostos e tributos, o que vai garantir o
pagamento do funcionamento público e investimentos em áreas essenciais”, frisou
Silvio.
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