Construída
na década de 80, a barragem da Luiza é um dos principais reservatórios da
cidade de Jataúba. Com uma capacidade de acumulação de 300 mil metros cúbicos,
a barragem foi responsável por abastecer Jataúba por um bom tempo, até a cidade
começar a ser abastecida com água da barragem de Poço Fundo.
Após dois
anos, a barragem voltou a verter na manhã da última segunda-feira (23), trazendo
alegrias e também muita preocupação para os moradores que residem próximos a
barragem e aos moradores da rua São Sebastião. Quando começa a verter, as águas
caem no Riacho Jundiá, que percorre parte da zona rural até chegar a zona
urbana, onde se encontra com o rio Jataúba, um dos afluentes do Rio Capibaribe.
A preocupação
de todos se dá por conta de algumas barragens localizadas na zona rural que
correm o risco de se romperem a qualquer momento. Dessas barragens, duas possuem
a mesma capacidade de acumulação da barragem da Luiza, ou seja, 300 mil metros
cúbicos. Caso isso ocorra, as águas dessas barragens chegarão até a barragem da
Luiza, triplicando sua capacidade.
Como a barragem da Luiza apresenta problemas
estruturais desde a sua construção, talvez não suporte essa quantidade de água
vinda de outras barragens. Com isso as águas seguirão pelo Riacho Jundiá e
parte da Rua São Sebastião, como também algumas casas do Bairro Seu Teté, poderão
ser invadidas pelas águas.
A Defesa
Civil, já está no local avaliando a situação dessas barragens e conscientizando
as famílias a ficar em alerta e evacuar a área o mais rápido possível, caso a
barragem venha a romper. Lideranças comunitárias, moradores e também algumas
pessoas da prefeitura municipal, estão no local tentando fazer um trabalho para
aumentar o vertedouro para que a vasão da água seja maior e não comprometa a
estrutura do maciço.
Diogenes
Ramos/ Blog do DidiRamos
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