Segundo
a ministra Cármem Lúcia, que terminou seu pronunciamento dizendo que "o
Brasil vale a pena", é necessário "garantir os serviços e o
cumprimento da Constituição"
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Alan Marques / Folhapress
Na abertura da sessão do STF
(Supremo Tribunal Federal), a presidente Cármen Lúcia falou sobre a atuação dos
magistrados na paralisação dos caminhoneiros. "Não
fazemos milagre, fazemos direito", disse.
"Também
na democracia se vivem crises, mas dificuldades se resolvem com a aliança dos
cidadãos e a racionalidade, a objetividade e o trabalho de todas as instituições
dos poderes. (...) Não se há de deixar ao povo o sofrimento pela carência de
aplicação do direito. Para isso somo juízes e não nos afastaremos dos nosso
deveres. O poder judiciário brasileiro não deixa de cumprir sua obrigação de
guardar a Constituição e de resguardar e assegurar a eficácia dos direitos
brasileiros", disse.
Segundo ela, que terminou seu pronunciamento dizendo que "o Brasil vale a pena", é necessário "garantir os serviços e o cumprimento da Constituição".
Intervenção militar
Em centenas de pontos de
manifestação nas rodovias, foram registradas faixas e declarações pedindo uma
intervenção militar no Brasil. Indiretamente, foi esse tipo de atitude que a
presidente do STF desencorajou.
“Não temos
saudade senão do que foi bom na vida pessoal e em especial histórico de nossa
pátria. Regimes sem direitos são passados de que não pode esquecer nem de que
se queira lembrar”, disse Cármen Lúcia em referência a
regimes não democráticos, como a ditadura militar.
Ela garantiu que o Poder Judiciário trabalha para garantir os direitos dos brasileiros durante o período de crise. “Não se há de deixar ao povo o sofrimento pela carência de aplicação do direito, para isso somos juízes e não nos afastaremos de nossos deveres”.
Ela garantiu que o Poder Judiciário trabalha para garantir os direitos dos brasileiros durante o período de crise. “Não se há de deixar ao povo o sofrimento pela carência de aplicação do direito, para isso somos juízes e não nos afastaremos de nossos deveres”.
Por: Folhapress/ FolhaPE
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