Sem unidade e sem campanha não dá para disputar.
Quem
compreende um pouco da cena político-eleitoral sabe que, nesta eleição municipal,
a força da máquina - mais do que nunca - terá relevância fundamental.
Em
2020, será uma campanha sem campanha. Sem caminhadas, sem porta a porta, sem o
abraço, sem aperto de mão, sem o olho no olho, sem comícios, enfim, uma
campanha sem vida, sem emoção.
Conversei
com os pré-candidatos a prefeito de Jaboatão dos Guararapes pelas oposições e
ponderei que deveríamos construir a unidade já no primeiro turno.
Disse
que deveríamos esquecer os projetos pessoais e partidários isolados e escolher
o nome que reunisse as melhores condições políticas para representar as
bandeiras da oposição.
Com a
candidatura única ganharíamos musculatura eleitoral, teríamos mais visibilidade
e, acima de tudo, aumentaríamos a expectativa de poder da oposição.
Infelizmente,
não foi possível fazer essa construção política. Uns concordaram com a tese,
outros disseram que seriam candidatos de todo jeito.
Em
função dessa impossibilidade de unidade, decidi abrir mão de minha
pré-candidatura à prefeito, porém, vou continuar dialogando com todos os
pré-candidatos que desejem construir uma Jaboatão mais inclusiva e justa.
O povo
de Jaboatão - a segunda maior cidade de Pernambuco - merece ter uma expectativa
de futuro melhor e a possibilidade concreta de progresso para a cidade. É nisso
que acredito.
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