O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegaram juntos em uma lancha ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, após reunião na manhã desta terça (11) no Palácio da Alvorada, quando conversaram sobre a divulgação de mensagens obtidas por meio criminoso de celulares do então juiz e procuradores da Lava Jato. Nesse local, a Marinha realizou cerimônia militar alusiva ao 154º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo e de imposição da Medalha da Ordem do Mérito Naval.
Nesta segunda (10), o ministro da Justiça afirmou que não viu nada de mais nas mensagens divulgadas. De acordo com Moro, é um fato grave o que considerou “uma invasão criminosa de celulares de procuradores”.
O procurador federal Deltan Dallagnol também se manifestou nesta segunda e reafirmou a imparcialidade da Lava Jato. Dallagnol afirmou ainda que é natural a comunicação entre procuradores e juízes, sem a presença da outra parte. O procurador declarou que as operações são realizadas independentemente do partido político do acusado.
Durante a cerimônia, nesta terça, Moro ficou ao lado do presidente na tribuna. Ministros e outras autoridades foram agraciados com a Ordem do Mérito Naval, entre eles, o próprio ministro e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Criada em 1934, a medalha reconhece militares da Marinha que se destacaram no exercício da profissão. A medalha também é entregue a civis e corporações, brasileiras ou estrangeiras, que prestaram serviços relevantes à Marinha.
Também receberam a condecoração os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Osmar Terra (Cidadania), Henrique Mandeta (Saúde), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Wagner Rosário (CGU), Henrique Canuto (Desenvolvimento Regional) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Informações do Diário do Poder
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