O presidente Michel Temer decidiu um critério
para as mudanças de cargos na reforma ministerial: ministro que deixar o cargo
só indicará o sucessor que estiver alinhado com o Palácio do Planalto e com o
candidato do governo para as eleições de 2018.
A decisão foi tomada depois que alguns
partidos sinalizaram que apoiariam outros candidatos, como o tucano Geraldo
Alckmin, que não têm compromisso em defender o governo.
Temer tem negado, mas é apontado por seus
auxiliares mais próximos como candidato à reeleição. Os partidos da base já
davam como certo que manteriam os espaços no primeiro escalão mesmo sem o
compromisso de defender Temer.
O presidente ficou especialmente satisfeito
nesta semana com a decisão do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), de
ficar no governo até o fim. Ao mesmo tempo, Temer também decidiu rodar o país
visitando estados para mostrar ações do governo, inclusive no Nordeste onde tem
pior avaliação.
Gerson Camarotti/ G1
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